A Borboleta e o Gafanhoto



Recife 2010

O Município de Alagados é um desses lugares onde a corrupção e a violência política se instalaram e criaram raízes há mais de três décadas. A ferro e fogo, o poder foi tomado por um grupo político, que desde então vem se mantendo no governo. È grande o descontentamento do povo, que vive em regime ditadura, amargando calado as mazelas causadas por sucessivas administrações, no mínimo, inescrupulosas. Em tempo de eleição, muitos corações se enchem de esperanças,à espera de um milagre, mas o milagre não vem. São muitas as armações e maracutaias criadas para ludibriar a não exercerem seu livre direito de cidadãos.

A força verbal dura e chula são argumentos mais que suficientes para amedrontar os ingênuos eleitores para amedrontados pelas intempéries do clima criado por aqueles que mandam nesta terra de poucos donos e muita servidão.

Terreno inflamável, bomba-relógio, assim tem se tornado o município de Alagados nos últimos tempos, devido às paixões e ambições desmedidas daqueles que detêm o poder, a qualquer preço, para se locupletar nos mares da corrupção. Enquanto isso, o povo abaixa a cabeça e obedece ás ordens do comando central. E ai daquele que fale ou pense em voz alta alguma coisa contrária à ordens prepotentes do todo-poderoso Josafá Limoeiro.

A simplória professora primária Maria Anunciada e o prefeito Josafá Limoeiro são os personagens 
principais desta história.A força bruta e prepotência de um contrapõe à ingenuidade e fragilidade do outro. Na arena dos seus ideais, todas as glórias; ao vencido, restarão as feridas abertas, a serem rumos nem sempre paralelos, mas o tempo e o destino, com suas artimanhas, os juntam em algum ponto de seus caminhos para o confronto final.

As muitas personagens e suas trajetórias que compõem esta história em alguns momentos poderão parecer absurdas, coisa de ficcionista delirante. Mas asseguro que esta narrativa – O GAFANHOTO E A BORBOLETA ainda não diz tudo.


Um conto de João Araçá

Ficção e realidade são coisas que se misturam na narrativa deste romance, não se sabendo muitas vezes onde termina uma e onde começa a outra. As personagens desta história, e seus cenários em alguns momentos, têm o cheiro e as cores rubras de sangue, e sexo. Em outros instantes desenham-se à nossa frente belas aquarelas de paisagens floridas, suaves, e sublimes, dando até para sentir o aroma e o encanto das coisas das nossa compreensão.

Contato para exemplar:
 João Araçá
joaoaraca53@gmail.com
templo.galero@gmail.com

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